Meu Diário
08/09/2014 11h42
Sobre a 4ª Virada Cultural de Bom Jesus da Lapa

No dia 05/09/2014 estive no Oeste baiano, onde pude prestigiar a 4ª Virada Cultural de Bom Jesus da Lapa. Cujo evento, realizado de 05 a 07 de setembro, na Praça Marechal Deodoro da Fonseca, consistia em promover shows, dança, teatro, cinema, exposição de artes visuais, apresentação das manifestações populares dos quilombos, oficinas produtivas de estética afro, máscaras em argila, artesanato em fibra de bananeira, feira de agricultura familiar e artesanato, valorizando a cultura do entorno do rio São Francisco.

Na oportunidade, conheci o “espetacular” trabalho da Cia de Teatro Mistura de Ibotirama — trupe bem entrosada e de grande habilidade em interagir com a plateia — que se apresentou em plena praça pública, conquistando a atenção de todos. Gostei da boa adaptação de “O Auto da Camisinha”, que aborda com criatividade e caráter educativo a importância do uso do preservativo nas relações sexuais, orientando os espectadores quanto ao sexo seguro e a prevenção das DSTs.

Fiquei extasiado com a qualidade das atividades desenvolvidas. E percebi, através da participação da comunidade local, que muitos ficaram mais cientes do valor inestimável da nossa cultura popular, da nossa identidade cultural; que a arte deve ir à praça, onde o povo está. Pois, como disse Castro Alves: “A praça é do povo, como o céu é do condor”.

Com certeza, este projeto também foi abençoado pelo "poeta abolicionista" e o nosso Bom Jesus da Lapa.

 

 


Publicado por GILMAR PEREIRA LIMA em 08/09/2014 às 11h42
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21/03/2014 11h30
O Princípio do Outono

Ontem, dia 20 de março, por volta das 13h57, começou o Outono 2014. Estação do ano que homenageio com o livro Primeiras Folhas de Outono.

 Por ser um período de transição entre Verão e Inverno, podemos perceber uma série de mudanças naturais. Das árvores, desprendem as folhas que irão fertilizar o solo. O vento passeia com mais liberdade, tornando noites e dias mais amenos. Portanto, sentar-se numa rede e ler um bom livro é, praticamente, inevitável.

Nesse momento, para mim, tudo tem sabor de poesia.


Publicado por GILMAR PEREIRA LIMA em 21/03/2014 às 11h30
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